SB: Fale-me mais sobre suas brincadeiras de mau gosto.
MJ: Uma vez eu peguei uma garrafa cheia de uísque e derramei no copo numa dessas reuniões sérias com todas aquelas pessoas e eu comecei a beber a coisa toda num trago só. E eu engoli e comecei a respirar e todo mundo ficou em silêncio. Eu tinha enchido com água. Eles morreram de rir. Eu adoro fazer coisas assim. Eu os peguei Shmuley. Eles pensaram que fosse vodka.
SB: Eu estava visitando o meu irmão em Los Angeles. Debbie e eu estávamos namorando na época. Debbie veio até minha casa por que eu queria me casar e eu queria a bênção do meu pai e tudo isso pois somos muito tradicionais. Meu pai veio do Centro Leste e ele estava olhando para Debbie, ela tinha 19 anos e eu 21. Eu me casei muito jovem.
MJ: Gostaria de ter feito o mesmo.
SB: Eu sempre digo que é melhor casar com a pessoa certa na hora errada do que com a pessoa errada na hora certa. De qualquer forma, sabe aquelas pimentas bem picantes, as vermelhinhas. Meu irmão, que é um brincalhão de mau gosto, disse à Debbie, que tem essa natureza doce e de confiar, "Coma essas." Ela disse, "Não são daquelas picantes?" Ele disse, "Não. Elas são das doces." Debbie pegou duas e colocou na boca. Ela ficou vermelha, roxa, azul e disse, "Oh meu Deus. Água!" Meu irmão disse, "Aqui está a água," e ele deu para ela, ela bebeu tudo. E era vodka. Vodka pura. Era a primeira vez que ela visitava meu pai. Debbie não podia beber. Ela mal bebia vinho. Ela quase desmaiou.
MJ: Isso é engraçado.
SB: Debbie era muito inocente e ingênua. Fale-me mais sobre as brincadeiras de mau gosto que você fez?
MJ: Eu gosto de fazer esse tipo de bagunça. Fala para ele Frank.
(Olha a maldade que o Michael fez com o casal!!!)
Frank: Shnuley, fomos para o sul da França receber um prêmio musical. Estávamos numa suíte de frente para o oceano. Era uma vista linda. Lá embaixo havia pessoas comendo em um restaurante, gravatas elegantes, ternos, coisa bonita, comida. Era 7:30-8:00 pm e ainda estava claro. Estávamos olhando um para o outro e tivemos a mesma idéia. Pegamos um saco de lixo e o enchemos de água e lá em baixo tinha um casal jantando. Nós jogamos [ o resto é inaudível por que Michael e Frank estão rindo]... O aguaceiro estava sobre a mesa. Quase morremos de tanto rir. Foi tão mau, o jantar estava acabado. Eles estavam se retirando.Na mesma noite, 4 am, as pessoas estavam chegando, o sol estava nascendo. Estavam cantando. Pegamos um balde de água e esperamos até chegarmos perto o suficiente.Eu amo coisas assim. Eles não sabem de onde veio.
MJ:Foi tão divertido.
SB: Você já foi pego?
MJ: Não. E um dos meus gerentes de palco me fez um laser e era desse tamanho ( Michael faz um gesto com a mão) e alcançava muitos metros. Pessoas poderiam estar andando por quarteirões distantes, mas nós fazíamos esse ponto vermelho os seguir. Fazíamos isso em todo lugar. Aqui em Four Seansons, eles chamaram a polícia e bateram na porta. Foi há quatro anos atrás. Estávamos espiando no quarto de alguém, foi tão divertido. Nós nos escondemos por que não queríamos perder. A polícia batia na porta e nossa segurança foi falar com eles e cuidou de tudo. Eu não sei o que ele disse. Você tem que ter alguma diversão, vamos lá. Adoramos qualquer coisa com água.
Frank: Estávamos num hotel uma vez...
MJ: América do Sul não foi?
Frank: Enchemos uma lata de lixo com água e você a inclinou na porta e quando você abriu a porta a água caiu em cima de você.
MJ: Eu adoro isso.
Frank: Havia um cara e uma garota que não estava usando a parte de cima ( do biquini). Nos inclinamos, e os vimos, e foi tudo de repente, whoom!
MJ :[rindo] Quando a água desce eu adoro isso. Quando eles pulam, me mata.
SB: Você só foi pego uma vez com aquele laser? Onde está o laser agora?
MJ: Está guardado em algum lugar na Califórnia. Gostaria de encontrá-lo. Eu o levaria pelo mundo inteiro. Ele alcança milhas. Qualquer um desses prédios ( Michael aponta pela janela) onde você estiver andando, estaria um ponto vermelho.
Não houve mais conversas depois dessa parte.
FIM.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
BRINCADEIRAS
SB: Fale-me sobre histórias sobre brincadeiras. Fale-me sobre suas lutas de balões d'água.
MJ: Lutas de balões d'água?
SB: Sim, em Neverland.
MJ: Eu acho que a melhor maneira de quebrar o gelo com alguém que você não conhece é pela brincadeira. Você cria um elo rápido através da brincadeiras do que de outro jeito. Apertar a mão ou conversar não é tão fácil como brincar. Eu acho que é o melhor e eu acho que quebrar o gelo com uma boa luta de balões de água ou correr por aí juntos, andar de bicicletas, olhar um para o outro, rir, sorrir, é o melhor jeito de realmente conhecer alguém no início. E eles percebem que é apenas divertido e simples e sua primeira associação com eles é através da diversão. Eu acho que isso é importante, você acha?
SB: Sim. Mas eu quero que você descreva. Você tem fort para batalhas de balão d'água em Neverland, e organiza dois times diferentes. Quando ficamos lá com você não tivemos uma guerra de balão d'água, se lembra? Por que estava chovendo.
MJ: Temos dois times, o time vermelho e o time azul e um desafia o outro. Há balões de água, há canhões que atiram para os dois lados e há estilingues onde você pode atirar os balões e eles tem esses botões de chuveiro. E se o time vermelho alcançar o time azul e apertar esse botão por três vezes... O único jeito para o time vermelho virar o jogo é acertá-los. Quando digo 'chuveiro' é como borrifadores ou fontes, é como um chuveiro em todo o lugar e você ensopado de água. Se você acertar aquele balão três vezes, quem quer que faça isso por três vezes é o vencedor. E então o perdedor tem que atirar esse balão e cair na água com roupa e tudo. Eles ficam encharcados e então eles tem que ir para a piscina e mergulhar, com roupa e tudo. É uma verdadeira 'diversão fiasco'.
SB: Então quando tem convidados que chegam a Neverland você frequentemente quebra o gelo com guerras de balão d'água. Crianças e adultos?
MJ: Adultos também.
SB: E como eles respondem? Você às vezes vê pessoas sérias cedendo?
MJ: Oh eles adoram. Eles riem e nós gravamos e assim que todos estão secos e jantamos, nós mostramos as filmagens no nosso cinema na telona e todo mundo ri e grita, e eles percebem como foi divertido. É uma coisa maravilhosa.
SB: Você faz isso com grandes executivos da música?
MJ: Não... Sim... Com pessoas do cinema como Catherine Byrne e Stephen [Spielberg]... Nós tivemos algumas das grandes.
SB: E crianças com câncer, pessoas assim?
MJ: Às vezes fazemos na grama. Eu gosto mais no Fort. Há pontes. Você corre por elas e é divertido, muito divertido.
SB: Conte-me mais histórias assim. Vamos supôr que você está no meio de uma grande reunião da Sony ou numa grande reunião de filme com todos aqueles cascas-grossas da corporação americana. Você já foi capaz de quebrar o gelo numa negociação séria por ser mais como uma criança? Eles são muito rígidos, tudo se resume à números.
MJ: Você não entende. Uma coisa que você não sabe sobre mim é o quão palhaço eu sou. Toda vez que eu chego nessas reuniões e todo mundo está arrumadinho eu rio durante a coisa toda e eu não consigo parar e eu tenho que ficar me desculpando, e meus advogados olham para mim e dizem, "Desculpa, ele faz isso às vezes.". Então eles começam a rir, todos começam a rir e tudo vira diversão e ilumina o coração, porque eles aparentam ser muito sérios às vezes e eu gosto que seja um pouco mais leve. Eu não consigo evitar. Eu realmente não consigo evitar.
SB: Isso quebra o gelo quando você faz isso? As pessoas se sentem mais próximas? Isso faz as negociações difíceis ficarem mais fáceis? Eles sentem que criam um elo quando isso acontece?
MJ: Sim, eu acho que sim. Eu acho que há algo em comum entre nós que nos diz que somos todos os mesmos. As coisas podem ser mais pro lado do humor e podemos rir das mesmas coisas. Há essa coisa em comum na humanidade. De verdade, somos todos iguais. De verdade.
SB: Rir é o jeito mais rápido que podemos alcançar algo em comum?
MJ: Os ossos de todo mundo são da mesma cor, não são? Somos todos os mesmos, de verdade. Eu tenho visto muito isso.
SB: E as brincadeiras de maus gosto que você faz, e coisas assim? Você se lembra de Michael Steinhardt no zoológico? Ele era um dos melhores gerentes financeiros em Wall Street, mas ele ficou famoso por jogar um balde água sobre um cara que era sério demais em uma grande reunião. Ele era um legendário brincalhão de 'mau gosto'
''Steinhardt, que é um querido amigo, é um famoso filantropo judeu e co-fundador do Birthright Israel. Ele é um grande amante dos animais e tinha seu próprio zoológico."
MJ: Está brincando? É o meu favorito no mundo inteiro, PREGAR PEÇAS NAS PESSOAS. Eu adoro fazer isso, mas eu tenho medo que algumas pessoas fiquem zangadas embora às vezes eu não me importe. Mas eu faço isso o tempo todo. Eu carrego bombinhas de gás fedido e balões de água. Depois de todo vídeo, no último dia a sala toda fede à ovo podre e tudo vira a maior bagunça, todo mundo sabe o que eu faço e sabem disso quando está feito. E então eu saio fora. Eu adoro.
SB: Você pessoas bem sérias se tornando mais como crianças diante de seus olhos quando isso acontece?
MJ: Sim, e eles falam sobre isso e o quão divertido foi. É divertido.
SB: Você vai se lembrar disso na sexta à noite na minha casa uma das convidadas tinha uns 40 e poucos anos e era uma magnata bem sucedida. Ela tinha mais de 100 empregados. Mas a que preço? Ela não é casada, não tem filhos. Ela disse que não teve tempo para namorar. Eu disse, "E que tal as noites de sexta?" "Bom, " ela disse, "Tenho vergonha de dizer que eu normalmente estou no escritório até às 11:00-12:00 p.m, mesmo nas sextas à noite." Então , ela desistiu de parte de sua vida pessoal para poder ter esse grande negócio. O quê você diz sobre alguém assim?
MJ: Eu tentaria mostrar à eles algumas das coisas maravilhosas que eles estão perdendo e não ser tão sério, não ser muito workaholic, embora eu seja um workalic. Mas você tem que parar ás vezes para se divertir. Há muito diversão para se ter, pois uma vez que... Nosso tempo é tão limitado no planeta e eu acho que a verdadeira família, as grandes lembranças e fazer coisas com crianças são um dos mais maravilhosos tesouros. Eu tenho tido momentos incríveis. Quando eu estou triste eu começo a refletir sobre os bons tempos para me sentir melhor. Eu faço isso na cama à noite às vezes quando me entristeço. Eu trago alguns dos pensamentos mais maravilhosos para a minha cabeça, alguma experiência maravilhosa e eu sinto uma reação química tomando corpo do meu corpo onde eu me sinto realmente lá e eu adoro isso. Eu fico chateado se algum idiota, quero dizer pior do que um Pateta, um completo idiota escreve algo estúpido, tão falso e tão diferente do que acontece sobre o fato ou sobre algo. Eu fico tão zangado e eu tento não ficar zangado por que eu fico magoado comigo. Eu começo a pensar sobre mim, voando através do ar com o vento no meu rosto. Eu faço isso na África. Eu subo alto e fico tão feliz lá em cima e estou voando. Eu acho que essa é uma das coisas mais maravilhosas que eu descobri e eu adoro. É liberdade. É alegria. É alegria quintessêncial, eu acho. É o ápice da diversão.
SB: Você sempre fecha os seus olhos e se vê em frente de centenas de fãs amorosos? Isso ajuda?
MJ: Eu amo a chama e a majestade de tudo isso, que você possa comandar uma platéia e a sensação de tudo isso. Eu amo muito isso tudo. Esse é outro grande sentimento. Mas não é o mesmo sentimento de vôo. Ou apenas olhar sobre um panorama de algum belo cenário pitoresco que é tão lindo que você realmente começa a chorar. Eu choro. Eu digo, "Obrigado." Você o céu mais lindo onde as nuvens são tingidos de laranja e roxo. Deus é tão lindo. Eu começo a rezar. Eu meio que faço uma figura mental por que eu quero me lembrar disso.
SB: Suas orações são sobre o quê nesses momentos?
MJ: Deus, isso é tão lindo. Obrigado por fazer os céus e a terra um lugar tão lindo. Se outras pessoas não reconhecem e não apreciam isso, eu sim. Obrigado, muito obrigado. É isso o que eu faço. Eu tenho tido esses momentos quando eu disse para outras pessoas, " Olhe para esse céu lindo, " eles dizem "É, legal." eu digo, "Deve haver algo errado comigo. Por que eu vejo e eles não? Por que eu aprecio e eles não? Eu fui a um museu em Paris e eu juro para você, meus guarda-costas são testemunhas do que aconteceu comigo, eles tiveram que me carregar. Eu me pus a chorar e a senhora que estava mostrando o lugar para nós disse, "O quê há de errado com ele?" e eles responderam, " Ele ficou tocado com tudo o que ele viu."
Shmuley Boteach e Michael Jackson.
MJ: Lutas de balões d'água?
SB: Sim, em Neverland.
MJ: Eu acho que a melhor maneira de quebrar o gelo com alguém que você não conhece é pela brincadeira. Você cria um elo rápido através da brincadeiras do que de outro jeito. Apertar a mão ou conversar não é tão fácil como brincar. Eu acho que é o melhor e eu acho que quebrar o gelo com uma boa luta de balões de água ou correr por aí juntos, andar de bicicletas, olhar um para o outro, rir, sorrir, é o melhor jeito de realmente conhecer alguém no início. E eles percebem que é apenas divertido e simples e sua primeira associação com eles é através da diversão. Eu acho que isso é importante, você acha?
SB: Sim. Mas eu quero que você descreva. Você tem fort para batalhas de balão d'água em Neverland, e organiza dois times diferentes. Quando ficamos lá com você não tivemos uma guerra de balão d'água, se lembra? Por que estava chovendo.
MJ: Temos dois times, o time vermelho e o time azul e um desafia o outro. Há balões de água, há canhões que atiram para os dois lados e há estilingues onde você pode atirar os balões e eles tem esses botões de chuveiro. E se o time vermelho alcançar o time azul e apertar esse botão por três vezes... O único jeito para o time vermelho virar o jogo é acertá-los. Quando digo 'chuveiro' é como borrifadores ou fontes, é como um chuveiro em todo o lugar e você ensopado de água. Se você acertar aquele balão três vezes, quem quer que faça isso por três vezes é o vencedor. E então o perdedor tem que atirar esse balão e cair na água com roupa e tudo. Eles ficam encharcados e então eles tem que ir para a piscina e mergulhar, com roupa e tudo. É uma verdadeira 'diversão fiasco'.
SB: Então quando tem convidados que chegam a Neverland você frequentemente quebra o gelo com guerras de balão d'água. Crianças e adultos?
MJ: Adultos também.
SB: E como eles respondem? Você às vezes vê pessoas sérias cedendo?
MJ: Oh eles adoram. Eles riem e nós gravamos e assim que todos estão secos e jantamos, nós mostramos as filmagens no nosso cinema na telona e todo mundo ri e grita, e eles percebem como foi divertido. É uma coisa maravilhosa.
SB: Você faz isso com grandes executivos da música?
MJ: Não... Sim... Com pessoas do cinema como Catherine Byrne e Stephen [Spielberg]... Nós tivemos algumas das grandes.
SB: E crianças com câncer, pessoas assim?
MJ: Às vezes fazemos na grama. Eu gosto mais no Fort. Há pontes. Você corre por elas e é divertido, muito divertido.
SB: Conte-me mais histórias assim. Vamos supôr que você está no meio de uma grande reunião da Sony ou numa grande reunião de filme com todos aqueles cascas-grossas da corporação americana. Você já foi capaz de quebrar o gelo numa negociação séria por ser mais como uma criança? Eles são muito rígidos, tudo se resume à números.
MJ: Você não entende. Uma coisa que você não sabe sobre mim é o quão palhaço eu sou. Toda vez que eu chego nessas reuniões e todo mundo está arrumadinho eu rio durante a coisa toda e eu não consigo parar e eu tenho que ficar me desculpando, e meus advogados olham para mim e dizem, "Desculpa, ele faz isso às vezes.". Então eles começam a rir, todos começam a rir e tudo vira diversão e ilumina o coração, porque eles aparentam ser muito sérios às vezes e eu gosto que seja um pouco mais leve. Eu não consigo evitar. Eu realmente não consigo evitar.
SB: Isso quebra o gelo quando você faz isso? As pessoas se sentem mais próximas? Isso faz as negociações difíceis ficarem mais fáceis? Eles sentem que criam um elo quando isso acontece?
MJ: Sim, eu acho que sim. Eu acho que há algo em comum entre nós que nos diz que somos todos os mesmos. As coisas podem ser mais pro lado do humor e podemos rir das mesmas coisas. Há essa coisa em comum na humanidade. De verdade, somos todos iguais. De verdade.
SB: Rir é o jeito mais rápido que podemos alcançar algo em comum?
MJ: Os ossos de todo mundo são da mesma cor, não são? Somos todos os mesmos, de verdade. Eu tenho visto muito isso.
SB: E as brincadeiras de maus gosto que você faz, e coisas assim? Você se lembra de Michael Steinhardt no zoológico? Ele era um dos melhores gerentes financeiros em Wall Street, mas ele ficou famoso por jogar um balde água sobre um cara que era sério demais em uma grande reunião. Ele era um legendário brincalhão de 'mau gosto'
''Steinhardt, que é um querido amigo, é um famoso filantropo judeu e co-fundador do Birthright Israel. Ele é um grande amante dos animais e tinha seu próprio zoológico."
MJ: Está brincando? É o meu favorito no mundo inteiro, PREGAR PEÇAS NAS PESSOAS. Eu adoro fazer isso, mas eu tenho medo que algumas pessoas fiquem zangadas embora às vezes eu não me importe. Mas eu faço isso o tempo todo. Eu carrego bombinhas de gás fedido e balões de água. Depois de todo vídeo, no último dia a sala toda fede à ovo podre e tudo vira a maior bagunça, todo mundo sabe o que eu faço e sabem disso quando está feito. E então eu saio fora. Eu adoro.
SB: Você pessoas bem sérias se tornando mais como crianças diante de seus olhos quando isso acontece?
MJ: Sim, e eles falam sobre isso e o quão divertido foi. É divertido.
SB: Você vai se lembrar disso na sexta à noite na minha casa uma das convidadas tinha uns 40 e poucos anos e era uma magnata bem sucedida. Ela tinha mais de 100 empregados. Mas a que preço? Ela não é casada, não tem filhos. Ela disse que não teve tempo para namorar. Eu disse, "E que tal as noites de sexta?" "Bom, " ela disse, "Tenho vergonha de dizer que eu normalmente estou no escritório até às 11:00-12:00 p.m, mesmo nas sextas à noite." Então , ela desistiu de parte de sua vida pessoal para poder ter esse grande negócio. O quê você diz sobre alguém assim?
MJ: Eu tentaria mostrar à eles algumas das coisas maravilhosas que eles estão perdendo e não ser tão sério, não ser muito workaholic, embora eu seja um workalic. Mas você tem que parar ás vezes para se divertir. Há muito diversão para se ter, pois uma vez que... Nosso tempo é tão limitado no planeta e eu acho que a verdadeira família, as grandes lembranças e fazer coisas com crianças são um dos mais maravilhosos tesouros. Eu tenho tido momentos incríveis. Quando eu estou triste eu começo a refletir sobre os bons tempos para me sentir melhor. Eu faço isso na cama à noite às vezes quando me entristeço. Eu trago alguns dos pensamentos mais maravilhosos para a minha cabeça, alguma experiência maravilhosa e eu sinto uma reação química tomando corpo do meu corpo onde eu me sinto realmente lá e eu adoro isso. Eu fico chateado se algum idiota, quero dizer pior do que um Pateta, um completo idiota escreve algo estúpido, tão falso e tão diferente do que acontece sobre o fato ou sobre algo. Eu fico tão zangado e eu tento não ficar zangado por que eu fico magoado comigo. Eu começo a pensar sobre mim, voando através do ar com o vento no meu rosto. Eu faço isso na África. Eu subo alto e fico tão feliz lá em cima e estou voando. Eu acho que essa é uma das coisas mais maravilhosas que eu descobri e eu adoro. É liberdade. É alegria. É alegria quintessêncial, eu acho. É o ápice da diversão.
SB: Você sempre fecha os seus olhos e se vê em frente de centenas de fãs amorosos? Isso ajuda?
MJ: Eu amo a chama e a majestade de tudo isso, que você possa comandar uma platéia e a sensação de tudo isso. Eu amo muito isso tudo. Esse é outro grande sentimento. Mas não é o mesmo sentimento de vôo. Ou apenas olhar sobre um panorama de algum belo cenário pitoresco que é tão lindo que você realmente começa a chorar. Eu choro. Eu digo, "Obrigado." Você o céu mais lindo onde as nuvens são tingidos de laranja e roxo. Deus é tão lindo. Eu começo a rezar. Eu meio que faço uma figura mental por que eu quero me lembrar disso.
SB: Suas orações são sobre o quê nesses momentos?
MJ: Deus, isso é tão lindo. Obrigado por fazer os céus e a terra um lugar tão lindo. Se outras pessoas não reconhecem e não apreciam isso, eu sim. Obrigado, muito obrigado. É isso o que eu faço. Eu tenho tido esses momentos quando eu disse para outras pessoas, " Olhe para esse céu lindo, " eles dizem "É, legal." eu digo, "Deve haver algo errado comigo. Por que eu vejo e eles não? Por que eu aprecio e eles não? Eu fui a um museu em Paris e eu juro para você, meus guarda-costas são testemunhas do que aconteceu comigo, eles tiveram que me carregar. Eu me pus a chorar e a senhora que estava mostrando o lugar para nós disse, "O quê há de errado com ele?" e eles responderam, " Ele ficou tocado com tudo o que ele viu."
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
SENDO PAI DE PRINCE E PARIS
MJ: Prince o quê faz o papai rir?
Prince: Os Três Patetas.
MJ: Ele está certo. Eu os adoro. O gordo... Eu grito de rir. Eu levo os Três Patetas comigo para onde quer que eu vá. Me deixa feliz. Eu tenho assistido minha vida inteira.
SB: O quê que tem eles? É o fato deles gostarem de se machucar sem ficarem machucados e tudo ficar engraçado?
MJ: Sim, Curly é demais. Lembra de Curly - o gordo, certo Prince? [ Prince começa a pular imitando Curly] Sim, ele adora também. Eu os adoro.
SB: É isso o que te faz rir alto?
MJ: Sim , eu grito. Eu grito. Eu levo Os Três Patetas comigo onde quer que eu vá. Me deixa feliz. Eu adoro. Eu tenho assistido a vida toda.
Prince: Papai. Eu quero ver Peter Pan.
MJ: Eu também.
Prince: Eu quero ir pescar.
MJ: Eu te levo para pescar contanto que devolvamos o peixe para a água depois de pegar.
SB: Você sente que, talvez, baseado em tudo o que você tem feito pelas crianças, que Deus mostrou gentileza extra por te dar duas crianças incríveis que são tão apegadas à você... Que entre a malícia e a má fé das pessoas, Deus te deu esses dois incríveis presentes na sua vida?
MJ: Esse seria um pensamento legal. Eu acho que eles são um presente. Eu acho que todas as crianças são um presente.
SB: Você ama mais as crianças depois de ter Prince e Paris?
MJ: Eu as amo tanto quanto e mais. É difícil para mim dizer "meus filhos" por que eu não os vejo como território. Talvez eu tenha ficado assim por causa de minha ex-esposa Lisa por que ela costumava se importar só com os dela e não com os dos outros.
Eu sei que faria uma grande diferença no futuro deles se fizéssemos o que dizemos, que vamos fazer com nossa iniciativa de priorizar nossos filhos. É essa a hora, a chance de dizer "Você é especial para mim. Esse é o seu dia. Não é Natal. Não é o dia em que celebramos pelo nascimento de Cristo. Isso é sobre você e eu. Eu estou te dando o meu amor." Isso faria uma enorme diferença. Se eu tivesse esse dia com meu pai e minha mãe, isso teria feito toda a diferença. E eu amo os meus pais. Minha mãe é como uma santa. Ela é... ela não é dessa terra. Ela é inacreditavelmente maravilhosa. Eu não tenho uma coisa ruim para dizer sobre ela. Seria legal, não seria?
SB: Então a primeira coisa que você quer que Prince e Paris saibam, antes que eles aprendam o ABC, antes que eles aprendam a se vestir, você quer que eles saiba, que o papai deles os ama.
MJ: Sim, sim. Fazê-los dar as mãos e olhá-los nos olhos e dizer para eles "eu te amo". Isso seria lembrado para sempre. Eu faço com Prince e Paris todos os dias.
SB: Isso é o que nunca será tirado deles. É o começo de todo o conhecimento - saber que é amado.
MJ: Amado, verdadeiramente amado... Tocar a mão deles, por que crianças entendem muito através do toque, e elas precisam ser abraçadas, e as pessoas sabem disso, mas não conhecem o poder.
---
O prince empolgou.Eu fico maravilhada com esse livro , saber de detalhes de sua vida que ele viveu narrados por ele próprio me dá sempre a sensação que ele está falando comigo pessoalmente...e isso é tão bom, dá uma alegria na alma, até mesmo as coisas tristes que ele conta soam como um desabafo de alguém muito próximo e amado ...
Bom amanhã vou postar o penúltimo capítulo e quanto aos post eu não voou excluir nenhum não , fique tranquila.bjs.
Prince: Os Três Patetas.
MJ: Ele está certo. Eu os adoro. O gordo... Eu grito de rir. Eu levo os Três Patetas comigo para onde quer que eu vá. Me deixa feliz. Eu tenho assistido minha vida inteira.
SB: O quê que tem eles? É o fato deles gostarem de se machucar sem ficarem machucados e tudo ficar engraçado?
MJ: Sim, Curly é demais. Lembra de Curly - o gordo, certo Prince? [ Prince começa a pular imitando Curly] Sim, ele adora também. Eu os adoro.
SB: É isso o que te faz rir alto?
MJ: Sim , eu grito. Eu grito. Eu levo Os Três Patetas comigo onde quer que eu vá. Me deixa feliz. Eu adoro. Eu tenho assistido a vida toda.
Prince: Papai. Eu quero ver Peter Pan.
MJ: Eu também.
Prince: Eu quero ir pescar.
MJ: Eu te levo para pescar contanto que devolvamos o peixe para a água depois de pegar.
SB: Você sente que, talvez, baseado em tudo o que você tem feito pelas crianças, que Deus mostrou gentileza extra por te dar duas crianças incríveis que são tão apegadas à você... Que entre a malícia e a má fé das pessoas, Deus te deu esses dois incríveis presentes na sua vida?
MJ: Esse seria um pensamento legal. Eu acho que eles são um presente. Eu acho que todas as crianças são um presente.
SB: Você ama mais as crianças depois de ter Prince e Paris?
MJ: Eu as amo tanto quanto e mais. É difícil para mim dizer "meus filhos" por que eu não os vejo como território. Talvez eu tenha ficado assim por causa de minha ex-esposa Lisa por que ela costumava se importar só com os dela e não com os dos outros.
Eu sei que faria uma grande diferença no futuro deles se fizéssemos o que dizemos, que vamos fazer com nossa iniciativa de priorizar nossos filhos. É essa a hora, a chance de dizer "Você é especial para mim. Esse é o seu dia. Não é Natal. Não é o dia em que celebramos pelo nascimento de Cristo. Isso é sobre você e eu. Eu estou te dando o meu amor." Isso faria uma enorme diferença. Se eu tivesse esse dia com meu pai e minha mãe, isso teria feito toda a diferença. E eu amo os meus pais. Minha mãe é como uma santa. Ela é... ela não é dessa terra. Ela é inacreditavelmente maravilhosa. Eu não tenho uma coisa ruim para dizer sobre ela. Seria legal, não seria?
SB: Então a primeira coisa que você quer que Prince e Paris saibam, antes que eles aprendam o ABC, antes que eles aprendam a se vestir, você quer que eles saiba, que o papai deles os ama.
MJ: Sim, sim. Fazê-los dar as mãos e olhá-los nos olhos e dizer para eles "eu te amo". Isso seria lembrado para sempre. Eu faço com Prince e Paris todos os dias.
SB: Isso é o que nunca será tirado deles. É o começo de todo o conhecimento - saber que é amado.
MJ: Amado, verdadeiramente amado... Tocar a mão deles, por que crianças entendem muito através do toque, e elas precisam ser abraçadas, e as pessoas sabem disso, mas não conhecem o poder.
---
O prince empolgou.Eu fico maravilhada com esse livro , saber de detalhes de sua vida que ele viveu narrados por ele próprio me dá sempre a sensação que ele está falando comigo pessoalmente...e isso é tão bom, dá uma alegria na alma, até mesmo as coisas tristes que ele conta soam como um desabafo de alguém muito próximo e amado ...
Bom amanhã vou postar o penúltimo capítulo e quanto aos post eu não voou excluir nenhum não , fique tranquila.bjs.
sábado, 16 de janeiro de 2010
livro "Conspiracy"
Bom , eu só entrei para responder a MICHAEL JACKSON LOVELY se não eu esqueco.RSRSR...
aki ele fala das cartas que Lisa mandava para ele:
http://michaelfasmj.blogspot.com/2009/12/o-desejo-de-ser-pai.html
agora sobre o livro conspiracy
Eu adoro , eu tenho ele aqui tbm...
para quem não conhece, o livro fala sobre a sofrida fase do julgamento e tudo que foi armado para prejudicar o Michael.
Conspiração Michael Jackson by Afrodite Jones
é muito legal tbm, gostei de ler.
amanhã eu juro que posto mais um pedacinho de The Michael Jackson Tapes
...
rs ...bjs e boa noite!
ops , boa madrugada.rs
==============
genoveva , cadê você ? saudades...
Samela , Ana e outras...Muito obrigada pelo carinho...sempre comentando...vlw...
Nsilva, Vai ser o Moonwalk sim amada , ganhou a outra né ? rs'
é vocês que escolhem....sempre...
bjss meninas
aki ele fala das cartas que Lisa mandava para ele:
http://michaelfasmj.blogspot.com/2009/12/o-desejo-de-ser-pai.html
agora sobre o livro conspiracy
Eu adoro , eu tenho ele aqui tbm...
para quem não conhece, o livro fala sobre a sofrida fase do julgamento e tudo que foi armado para prejudicar o Michael.
Conspiração Michael Jackson by Afrodite Jones
é muito legal tbm, gostei de ler.
amanhã eu juro que posto mais um pedacinho de The Michael Jackson Tapes
...
rs ...bjs e boa noite!
ops , boa madrugada.rs
==============
genoveva , cadê você ? saudades...
Samela , Ana e outras...Muito obrigada pelo carinho...sempre comentando...vlw...
Nsilva, Vai ser o Moonwalk sim amada , ganhou a outra né ? rs'
é vocês que escolhem....sempre...
bjss meninas
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
CONHECENDO RYAN WHITE E OUTRAS CRIANÇAS QUE BATALHAM CONTRA O CÂNCER
SB: Não havia um garoto o qual você foi muito próximo e que adquiriu AIDS numa transfusão de sangue?
MJ: Ryan White. O mais difícil para mim foi... Eu vou responder, mas entendo por que uma criança morre. Não entendo mesmo. Eu acho que deveria haver uma janela onde houvesse a chance de morrer , mas não essa janelo do tempo. Quando uma criança morre, ou está doente, eu realmente não entendo. Mas eu ouço Ryan White, de 12 anos, à minha mesa de jantar em Neverland dizendo para a mãe como enterrá-lo. Ele disse " Mãe quando eu morrer não me ponha terno e gravata, eu não quero estar de terno e gravata. Me ponha num OshKosh jeans e camisa." Eu disse " Eu preciso ir ao banheiro," e eu corri para o banheiro e chorei horrores. Ouvir esse garotinho dizer para a mãe como enterrá-lo. Isso me machucou. Era como se ele estivesse preparado para isso e quando ele morreu ele estava usando OshKosn jeans e camisa e um relógio que eu dei para ele. Eu estava sentado sozinho nessa sala e ele estava jazendo lá e eu me senti tão mau. Eu só queria abraçá-lo e beijá-lo, dizer que o amava, e eu fiz tudo isso quando ele estava vivo. Eu cuidei dele e ele ficou na minha casa. Mas vê-lo deitado lá... Eu falei com ele, "Ryan eu prometo que farei alguma coisa em sua honra em meu próximo album. Eu vou criar uma canção para você. Eu vou cantá-la. Eu quero que o mundo saiba quem você é. " Eu fiz Gone Too Soon. Essa foi para ele.
SB: Você acha que eçe te ouviu quando você falou isso? Você se sente em contato com a alma de pessoas que você amou e perdeu? Você ainda se sente perto deles?
MJ: Sim. Sim. Sim.
SB: Então você teve que lidar com a morte dele e de outras pessoas as quais você era próximo?
MJ: Isso me machuca muito. Outro garoto chegou até mim e ele era branco como a neve, literalmente, branco como a neve ou como um pedaço de papel. Ele estava morrendo de cãncer e ele me amava, ele veio até o meu quarto e viu as jaquetas que eu usava e os vídeos, ele as vestiu e estava no paraíso. Me disseram que ele não não iria viver. E qualquer dia ele apenas iria, eu disse, "Olha, eu vou visitar sua cidade." Eu acho que ele estava "em Kansas City." "Eu vou abrir minha turnê em Kansas City em três meses. Eu quero que você venha ao show. Eu vou te dar essa jaqueta." Ele disse, "Você vai dá-la para mim?" Eu disse, "Sim, mas eu quero que você a vista para o show." Eu estava tentando fazê-lo aguentar. Eu disse, "Quando você vier ao show eu quero te ver com essa jaqueta e com essa luva." E eu dei à ele uma das minhas luvas de lantejoulas. Ele estava no paraíso. Quando eu cheguei à cidade ele estava morto e o enterraram com a jaqueta e com a luva. Ele tinha 10 anos. Deus sabe, eu sei que ele tentou o máximo para aguentar.
SB: Você fica bravo com Deus quando coisas assim acontecem?
MJ: Não. Eu só não entendo. Eu gostaria que pudessemos saber mais sobre o outro lado. Eu sei da promessa de vida eterna e de estar no paraíso. Mas por que sofrer, por que sentir antes de atravessar para a luz branca, ou que quer que seja? Deveria ser a experiência mais linda, seja o que for.
MJ:Essa história sobre o garoto foi verdade. Eu gostaria que você pudesse ver o rosto dele, Shmuley, gostaria mesmo.
SB: E essa foi uma história de promessa, certo? Você disse à ele, "Se permanecer vivo..." Certo?
MJ: Sim, eu estava tentando fazê-lo aguentar. Disseram que ele iria morrer e eu disse, "Eu sei que eu posso fazer alguma coisa sobre isso." Sabe, eu estava tentando fazê-lo olhar para frente, a aguentar e eu disse, "Vista isso para o show." e ele estava tão feliz. Quando eu cheguei à cidade ele estava morto. Me matou. Me matou.
SB: Como você se sente, descreva o sentimento para mim por apenas um minuto. Como você se sente quando está perto de [ uma menininha doente de câncer que Michael e eu conhecíamos]?
MJ: Eu a amo.
SB: Você sabe que poderia fazer a diferença com eles e você sabe disso apenas por estar de você que parte da doença deles quase vai embora. Você sabe que os rabinos anciãos disseram que toda vez que se visita alguém doente se tira uma pequena porcentagem da doença deles, mas com você, é quase como se você tirasse 50% da doença deles, sabe? Eu sei que você sabe disso.
MJ: Sim, sim. Eu adoro fazer as pessoas... Eu não gosto de ver pessoas machucadas ou sofrendo, especialmente crianças.
SB: Você sente que tem um poder de cura que foi dado à você? Ou é por causa da celebridade? Em outras palavras, ser uma grande celebridade, quando você dá atenção à uma criança, elas se sentem realmente bem. Elas sabem o quão famoso você é, elas se sentem "Uau, alguém tão famoso assim se importa comigo, eu devo ser especial." Mas isso é além da celebridade? É algo em voc~e que você tinha antes da celebridade?
MJ: Eu acho que é uma coisa que eu deva fazer por que eu sempre tive esse anseio de dar e ajudar e fazer pessoas se sentirem melhor.
SB: Você tinha isso antes quando você era Michael Jackson o garoto?
MJ: Sim.
MJ: Ryan White. O mais difícil para mim foi... Eu vou responder, mas entendo por que uma criança morre. Não entendo mesmo. Eu acho que deveria haver uma janela onde houvesse a chance de morrer , mas não essa janelo do tempo. Quando uma criança morre, ou está doente, eu realmente não entendo. Mas eu ouço Ryan White, de 12 anos, à minha mesa de jantar em Neverland dizendo para a mãe como enterrá-lo. Ele disse " Mãe quando eu morrer não me ponha terno e gravata, eu não quero estar de terno e gravata. Me ponha num OshKosh jeans e camisa." Eu disse " Eu preciso ir ao banheiro," e eu corri para o banheiro e chorei horrores. Ouvir esse garotinho dizer para a mãe como enterrá-lo. Isso me machucou. Era como se ele estivesse preparado para isso e quando ele morreu ele estava usando OshKosn jeans e camisa e um relógio que eu dei para ele. Eu estava sentado sozinho nessa sala e ele estava jazendo lá e eu me senti tão mau. Eu só queria abraçá-lo e beijá-lo, dizer que o amava, e eu fiz tudo isso quando ele estava vivo. Eu cuidei dele e ele ficou na minha casa. Mas vê-lo deitado lá... Eu falei com ele, "Ryan eu prometo que farei alguma coisa em sua honra em meu próximo album. Eu vou criar uma canção para você. Eu vou cantá-la. Eu quero que o mundo saiba quem você é. " Eu fiz Gone Too Soon. Essa foi para ele.
SB: Você acha que eçe te ouviu quando você falou isso? Você se sente em contato com a alma de pessoas que você amou e perdeu? Você ainda se sente perto deles?
MJ: Sim. Sim. Sim.
SB: Então você teve que lidar com a morte dele e de outras pessoas as quais você era próximo?
MJ: Isso me machuca muito. Outro garoto chegou até mim e ele era branco como a neve, literalmente, branco como a neve ou como um pedaço de papel. Ele estava morrendo de cãncer e ele me amava, ele veio até o meu quarto e viu as jaquetas que eu usava e os vídeos, ele as vestiu e estava no paraíso. Me disseram que ele não não iria viver. E qualquer dia ele apenas iria, eu disse, "Olha, eu vou visitar sua cidade." Eu acho que ele estava "em Kansas City." "Eu vou abrir minha turnê em Kansas City em três meses. Eu quero que você venha ao show. Eu vou te dar essa jaqueta." Ele disse, "Você vai dá-la para mim?" Eu disse, "Sim, mas eu quero que você a vista para o show." Eu estava tentando fazê-lo aguentar. Eu disse, "Quando você vier ao show eu quero te ver com essa jaqueta e com essa luva." E eu dei à ele uma das minhas luvas de lantejoulas. Ele estava no paraíso. Quando eu cheguei à cidade ele estava morto e o enterraram com a jaqueta e com a luva. Ele tinha 10 anos. Deus sabe, eu sei que ele tentou o máximo para aguentar.
SB: Você fica bravo com Deus quando coisas assim acontecem?
MJ: Não. Eu só não entendo. Eu gostaria que pudessemos saber mais sobre o outro lado. Eu sei da promessa de vida eterna e de estar no paraíso. Mas por que sofrer, por que sentir antes de atravessar para a luz branca, ou que quer que seja? Deveria ser a experiência mais linda, seja o que for.
MJ:Essa história sobre o garoto foi verdade. Eu gostaria que você pudesse ver o rosto dele, Shmuley, gostaria mesmo.
SB: E essa foi uma história de promessa, certo? Você disse à ele, "Se permanecer vivo..." Certo?
MJ: Sim, eu estava tentando fazê-lo aguentar. Disseram que ele iria morrer e eu disse, "Eu sei que eu posso fazer alguma coisa sobre isso." Sabe, eu estava tentando fazê-lo olhar para frente, a aguentar e eu disse, "Vista isso para o show." e ele estava tão feliz. Quando eu cheguei à cidade ele estava morto. Me matou. Me matou.
SB: Como você se sente, descreva o sentimento para mim por apenas um minuto. Como você se sente quando está perto de [ uma menininha doente de câncer que Michael e eu conhecíamos]?
MJ: Eu a amo.
SB: Você sabe que poderia fazer a diferença com eles e você sabe disso apenas por estar de você que parte da doença deles quase vai embora. Você sabe que os rabinos anciãos disseram que toda vez que se visita alguém doente se tira uma pequena porcentagem da doença deles, mas com você, é quase como se você tirasse 50% da doença deles, sabe? Eu sei que você sabe disso.
MJ: Sim, sim. Eu adoro fazer as pessoas... Eu não gosto de ver pessoas machucadas ou sofrendo, especialmente crianças.
SB: Você sente que tem um poder de cura que foi dado à você? Ou é por causa da celebridade? Em outras palavras, ser uma grande celebridade, quando você dá atenção à uma criança, elas se sentem realmente bem. Elas sabem o quão famoso você é, elas se sentem "Uau, alguém tão famoso assim se importa comigo, eu devo ser especial." Mas isso é além da celebridade? É algo em voc~e que você tinha antes da celebridade?
MJ: Eu acho que é uma coisa que eu deva fazer por que eu sempre tive esse anseio de dar e ajudar e fazer pessoas se sentirem melhor.
SB: Você tinha isso antes quando você era Michael Jackson o garoto?
MJ: Sim.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
RELAÇÃO DE MICHAEL COM SEU ACUSADOR E OUTRAS CRIANÇAS
SB: Eu disse para alguém hoje que a atenção que você dá para as crianças com câncer parece bem curativa para eles. Eu tenho visto. Quando você dá esse tipo de atenção à criança você sabe que a está curando?
MJ: Eu as amo. Eu as amo.
SB: É também pelo fato de você ser muito famoso e de repente você canaliza toda aquela energia que você normalmente dá e a direciona para outra pessoa, e é como um facho de luz. Eu não nego que a celebridade possa ter um efeito restaurador, mas frequentemente tem um efeito corrosivo. Você tenta usar a sua celebridade para ajudar essas crianças?
MJ: Eu as amo demais. São todos filhos meus também. Eu me lembro quando estávamos na Austrália e estávamos numa ala de crianças com câncer e comecei a distribuir brinquedos. E eu nunca vou me esquecer desse garotinho que tinha uns 11 anos, e quando eu cheguei perto da cama dele ele disse, " É incrível que só em ver você eu me sinta melhor. Me sinto mesmo." Eu disse, "Bom, isso é lindo." Foi o que ele disse e eu nunca vou me esquecer. É incrível e é isso o que deveríamos fazer.
SB: Sua devoção à Gavin [ que mais tarde acusaria Michael] é impressionante. Eu tenho falado sobre isso em mil fóruns agora. É uma das coisas mais bacanas que eu já vi. Que você tente ajudá-lo e a família dele.
MJ: Ele é especial.
MJ: Eu falei com Gavin noite passada e ele disse, " Michael você não sabe como dói. Isso dói." Ele começou a chorar ao telefone e disse, "Eu sei que você entende como é. Dói tanto." Eu disse, "Bom, quanto mais você tem?" Ele disse, "Talvez quatro. Mas os médicos disseram que teria mais depois disso." Isso tirou os cílios dele, as sobrancelhas e os cabelos. Temos tanta sorte, não temos?
SB: Você acha que quando fala com pessoas como Gavin, parte da dor cessa neles?
MJ: Absolutamente. Por que toda vez que eu falo com ele, ele está melhor disposto. Quando eu falei com ele noite passada ele me disse, "Eu preciso de você. Quando você vem para casa?" Eu disse, "Não sei." Ele disse, "Eu preciso de você, Michael." Então ele me chamou de "pai".Eu disse, "É melhor você perguntar seu pai se está tudo bem me chamar assim." Ele gritou, "Pai, está tudo bem se eu chamar Michael de pai?" e ele respondeu, "Sim, não tem problema, tudo o que você quiser." Crianças sempre fazem isso. Eu fico feliz quando elas se sentem confortáveis assim.
SB: Você se sente como um pai universal para as crianças, que você tem a habilidade de amá-las e apreciá-las de uma forma que outros não fazem?
MJ: Eu sempre sinto isso, eu não quero que os pais sintam ciúmes por que isso sempre acontece. Não tanto com as mães. Eu sempre digo aos pais, "Eu não estou tentando tomar o seu lugar. Eu só estou tentando ajudar e quero ser seu amigo." As criança acabam se apaixonando por minha personalidade. Às vezes isso me causa problemas, mas eu só estou lá para ajudar.
SB: Eu te perguntei o que os pais podem aprender com os filhos, e você identifica algumas coisas - amor de diversão, inocência, alegria. Que outras coisas podemos aprender com as crianças? Por exemplo, quando você está perto de Gavin, o quê você aprende com ele? Você só está lá para ajudar uma criança que tem câncer? O quê você aprende dessa experiência? É apenas uma demonstração de pena, compaixão por uma criança em apuros? ou você sente que essa é uma razão para você estar vivo?
MJ: Eu sinto que é algo em meu coração que eu realmente, realmente devo fazer, e eu me sinto tão amado por dar o meu amor, e eu sei queé isso o que eles precisam. Eu tenho ouvido médicos, e os médicos dele dizem que é um milagre que ele esteja melhorando e é por isso que eu sei que a magia do amor é tão importante. Ele perdeu parte da infância e eu acho que posso refletir muito nisso por causa do meu passado. Quando você tem dez anos você não pensa no Céu ou em como vai morrer e ele estava pensando em tudo isso. Eu tive a visita do pequeno Ryan White na minha sala de jantar falando para a mãe dele à mesa, " Mãe, quando você me enterrar eu não quero estar de terno e gravata. Não me ponha terno e gravata. Eu quero estar de jeans e camisa." Eu disse, "Com licença, eu preciso ir ao banheiro." Eu corri para o banheiro e chorei. Imagine um garoto de 12 anos dizendo para a mãe como enterrá-lo. Foi isso que eu o ouvi dizer. Como pode o seu coração amolecer por uma pessoa assim?
SB: Visto que você foi privado dessa infância e agora você está tentando conferí-la como um presente para essas crianças, você se cura através disso?
MJ: Sim, sim, eu me curo. Por que isso é tudo. Eu preciso disso para continuar vivendo. Você viu o que Gavin escreveu no livro de convidados sobre o chapéu dele? É uma estória linda.
SB: Eu contei essa estória para o mundo todo.
MJ: Eu gosto de dar à eles esse amor e esse orgulho para sentir que eles pertencem e que são especiais. Ele estava se escondendo e estava envergonhado por estar careca e ele tinha câncer. Todos fizeram ele se sentir excluído e foi assim que ele chegou aqui e eu queria que ele se livrasse disso. Ele é uma criança linda, ele não precisa daquele chapéu. Eu disse para ele, "Você parece um anjo. Sua voz parece com a de um anjo. Até onde eu sei você é um anjo. Do quê você tem vergonha?"
MJ: Você acha que as crianças apreciam mais você do que os adultos?
MJ: Oh sim, claro. Adultos me apreciam artisticamente como um cantor e compositor, como dançarino e performer. Como ele é? Quem é ele? Ele é esquisito e dorme numa câmara hiperbárica e todas aquelas estórias loucas e horríveis que as pessoas inventam que não tem nada a ver comigo.
SB: AS crianças vêem através disso e retribuem seu amor. Eu vi isso com Gavin.
MJ: Elas só querem se divertir, dar e receber amor, elas só querem ser amadas e receber ajuda.
SB: Você luta contra esse senso de cuidado? Houve um tempo em que você disse, "Eu não me importo com ninguém. Eu vou me entregar a uma massagem agora e relaxar numa Jacuzzi. Acabou o concerto e só vou pensar em mim." ou mesmo assim você continua pensando no quê poderia fazer pelas crianças?
MJ: De verdade no meu coração, eu as amo e eu me importo mais do que tudo. Eu ainda estou cuidando de Gavin. Ele teve quimioterapia ontem, está fraco e não está se sentindo bem e isso toca o seu coração. Seu coração sai para o mundo. Eu acho que sou como a minha mãe. Eu não se é genético ou do ambiente. Eu me lembro de quando éramos pequenos ela assistia os noticiários e até hoje ela tem que assistir noticiários com lenços. Eu sou igual, eu começo a chorar quando assisto notícias sobre a mulher que jogou os filhos no lago, um se afogou e o outro sobreviveu. Eu convidei as crianças para virem aqui e eu fui ao funeral, paguei pelo funeral e eu nem conhecia essas pessoas, mas você ouve essas coisas. É como se perguntar ' por que não há mais pessoas como Madre Teresa? Por que não há mais pessoas como Lady Diana?
SB: Elas são famosas por serem boas, mas você é famoso e é bom, há uma diferença muito grande. Mesmo Diana, Diana era uma boa mulher. Eu não a conheci. Você a conheceu. Ela tinha muitas qualidades santas e fez muita bondade. Ainda assim, ela gostava da vida de brilho falso. Mas você ama crianças. Por que?
MJ: Eu não estou tentando ser filosófico, mas eu realmente penso que é meu trabalho ajudá-las. Eu acho que é minha vocação. Eu não me importo quando as pessoas riem ou com o que dizem. Crianças não tem voz na sociedade e eu que é hora delas agora. De agora em diante é a vez delas. Elas precisam da consciência mundial e de assuntos para lidar, e isso é para elas. E se eu puder ser essa luz, esse pedestal apenas para brilhar alguma luz sobre quem elas são, é isso o que eu quero fazer. Eu não sei como Deus escolhe as pessoas, ou joga xadrez com as pessoas, e coloca você em uma posição e te ajusta ali. Às vezes eu me sinto assim, como se esse fosse o meu lugar. Eu penso desde Gandhi à Martin Luther King, à Kennedy à eu mesmo à você. Você acha que esses homens se fizeram, ou, de nascimento, você pensa que Deus disse, "Aha!" com um sorriso... Você acha que isso apenas acontece sozinho através dos pais, ou eles deveriam fazer isso? Eu estou te fazendo uma pergunta.
SB: Eu acho que é a confluência de ambas as coisas. Grandes homens e mulheres nascem com o potencial para a grandeza. Mas isso normalmente tem que ser espremido para fora deles através de um evento externo. Há grandeza nas pessoas, mas eventos externos as ajudam a desenvolvê-los. A grandeza é a sintese do potencial inato do homem ou da mulher combinado com a habilidade deles de se levantar para o grande desafio. E quando você não tem uma resposta para a questão do por que Deus te deu um sucesso fenomenal, você começa a murchar debaixo do fardo da fama. Você precisa ter algo como que um espelho que desvie toda essa atenção, toda essa luz que está brilhando sobre você para uma causa maior ou você será chamuscado pela intensidade dela.
...
SB: Uma garotinha que eu conheci ontem a noite tem 14 anos e é órfã. A mãe dela morreu quando ela tinha sete anos e ela nunca conheceu o pai. Ela veio ontem assistir o Rei Leão por que ela é amiga de [ nome mantido em sigilo] e o grande desejo dela era conhecer você. Então eu disse à ela que a traria por alguns minutos essa semana para ela te conhecer.
MJ: Oh, quem está tomando conta dela?
SB: Ela mora com a avó e ela tem um padrinho que a trouxe ontem à noite. O padrinho dela tenta levá-la para sair e ela brinca e tal ocasionalmente.
MJ: As crianças se divertiram durante o show?
SB: Oh sim, eles adoraram. É lindo. A escola dessa menina órfã é alguns quarteirões distante do seu hotel. Talvez eu a traga e a deixe tirar uma fotografia com você.
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Me senti mal quando lí esse capitulo...Depois de tudo que Michael fez por Garvin .Não gosto de sentir raiva por ninguém muito menos por crianças...mais nesse capitulo confesso que me maguei e sentir raiva , muito odio por esse garoto. :S
MJ: Eu as amo. Eu as amo.
SB: É também pelo fato de você ser muito famoso e de repente você canaliza toda aquela energia que você normalmente dá e a direciona para outra pessoa, e é como um facho de luz. Eu não nego que a celebridade possa ter um efeito restaurador, mas frequentemente tem um efeito corrosivo. Você tenta usar a sua celebridade para ajudar essas crianças?
MJ: Eu as amo demais. São todos filhos meus também. Eu me lembro quando estávamos na Austrália e estávamos numa ala de crianças com câncer e comecei a distribuir brinquedos. E eu nunca vou me esquecer desse garotinho que tinha uns 11 anos, e quando eu cheguei perto da cama dele ele disse, " É incrível que só em ver você eu me sinta melhor. Me sinto mesmo." Eu disse, "Bom, isso é lindo." Foi o que ele disse e eu nunca vou me esquecer. É incrível e é isso o que deveríamos fazer.
SB: Sua devoção à Gavin [ que mais tarde acusaria Michael] é impressionante. Eu tenho falado sobre isso em mil fóruns agora. É uma das coisas mais bacanas que eu já vi. Que você tente ajudá-lo e a família dele.
MJ: Ele é especial.
MJ: Eu falei com Gavin noite passada e ele disse, " Michael você não sabe como dói. Isso dói." Ele começou a chorar ao telefone e disse, "Eu sei que você entende como é. Dói tanto." Eu disse, "Bom, quanto mais você tem?" Ele disse, "Talvez quatro. Mas os médicos disseram que teria mais depois disso." Isso tirou os cílios dele, as sobrancelhas e os cabelos. Temos tanta sorte, não temos?
SB: Você acha que quando fala com pessoas como Gavin, parte da dor cessa neles?
MJ: Absolutamente. Por que toda vez que eu falo com ele, ele está melhor disposto. Quando eu falei com ele noite passada ele me disse, "Eu preciso de você. Quando você vem para casa?" Eu disse, "Não sei." Ele disse, "Eu preciso de você, Michael." Então ele me chamou de "pai".Eu disse, "É melhor você perguntar seu pai se está tudo bem me chamar assim." Ele gritou, "Pai, está tudo bem se eu chamar Michael de pai?" e ele respondeu, "Sim, não tem problema, tudo o que você quiser." Crianças sempre fazem isso. Eu fico feliz quando elas se sentem confortáveis assim.
SB: Você se sente como um pai universal para as crianças, que você tem a habilidade de amá-las e apreciá-las de uma forma que outros não fazem?
MJ: Eu sempre sinto isso, eu não quero que os pais sintam ciúmes por que isso sempre acontece. Não tanto com as mães. Eu sempre digo aos pais, "Eu não estou tentando tomar o seu lugar. Eu só estou tentando ajudar e quero ser seu amigo." As criança acabam se apaixonando por minha personalidade. Às vezes isso me causa problemas, mas eu só estou lá para ajudar.
SB: Eu te perguntei o que os pais podem aprender com os filhos, e você identifica algumas coisas - amor de diversão, inocência, alegria. Que outras coisas podemos aprender com as crianças? Por exemplo, quando você está perto de Gavin, o quê você aprende com ele? Você só está lá para ajudar uma criança que tem câncer? O quê você aprende dessa experiência? É apenas uma demonstração de pena, compaixão por uma criança em apuros? ou você sente que essa é uma razão para você estar vivo?
MJ: Eu sinto que é algo em meu coração que eu realmente, realmente devo fazer, e eu me sinto tão amado por dar o meu amor, e eu sei queé isso o que eles precisam. Eu tenho ouvido médicos, e os médicos dele dizem que é um milagre que ele esteja melhorando e é por isso que eu sei que a magia do amor é tão importante. Ele perdeu parte da infância e eu acho que posso refletir muito nisso por causa do meu passado. Quando você tem dez anos você não pensa no Céu ou em como vai morrer e ele estava pensando em tudo isso. Eu tive a visita do pequeno Ryan White na minha sala de jantar falando para a mãe dele à mesa, " Mãe, quando você me enterrar eu não quero estar de terno e gravata. Não me ponha terno e gravata. Eu quero estar de jeans e camisa." Eu disse, "Com licença, eu preciso ir ao banheiro." Eu corri para o banheiro e chorei. Imagine um garoto de 12 anos dizendo para a mãe como enterrá-lo. Foi isso que eu o ouvi dizer. Como pode o seu coração amolecer por uma pessoa assim?
SB: Visto que você foi privado dessa infância e agora você está tentando conferí-la como um presente para essas crianças, você se cura através disso?
MJ: Sim, sim, eu me curo. Por que isso é tudo. Eu preciso disso para continuar vivendo. Você viu o que Gavin escreveu no livro de convidados sobre o chapéu dele? É uma estória linda.
SB: Eu contei essa estória para o mundo todo.
MJ: Eu gosto de dar à eles esse amor e esse orgulho para sentir que eles pertencem e que são especiais. Ele estava se escondendo e estava envergonhado por estar careca e ele tinha câncer. Todos fizeram ele se sentir excluído e foi assim que ele chegou aqui e eu queria que ele se livrasse disso. Ele é uma criança linda, ele não precisa daquele chapéu. Eu disse para ele, "Você parece um anjo. Sua voz parece com a de um anjo. Até onde eu sei você é um anjo. Do quê você tem vergonha?"
MJ: Você acha que as crianças apreciam mais você do que os adultos?
MJ: Oh sim, claro. Adultos me apreciam artisticamente como um cantor e compositor, como dançarino e performer. Como ele é? Quem é ele? Ele é esquisito e dorme numa câmara hiperbárica e todas aquelas estórias loucas e horríveis que as pessoas inventam que não tem nada a ver comigo.
SB: AS crianças vêem através disso e retribuem seu amor. Eu vi isso com Gavin.
MJ: Elas só querem se divertir, dar e receber amor, elas só querem ser amadas e receber ajuda.
SB: Você luta contra esse senso de cuidado? Houve um tempo em que você disse, "Eu não me importo com ninguém. Eu vou me entregar a uma massagem agora e relaxar numa Jacuzzi. Acabou o concerto e só vou pensar em mim." ou mesmo assim você continua pensando no quê poderia fazer pelas crianças?
MJ: De verdade no meu coração, eu as amo e eu me importo mais do que tudo. Eu ainda estou cuidando de Gavin. Ele teve quimioterapia ontem, está fraco e não está se sentindo bem e isso toca o seu coração. Seu coração sai para o mundo. Eu acho que sou como a minha mãe. Eu não se é genético ou do ambiente. Eu me lembro de quando éramos pequenos ela assistia os noticiários e até hoje ela tem que assistir noticiários com lenços. Eu sou igual, eu começo a chorar quando assisto notícias sobre a mulher que jogou os filhos no lago, um se afogou e o outro sobreviveu. Eu convidei as crianças para virem aqui e eu fui ao funeral, paguei pelo funeral e eu nem conhecia essas pessoas, mas você ouve essas coisas. É como se perguntar ' por que não há mais pessoas como Madre Teresa? Por que não há mais pessoas como Lady Diana?
SB: Elas são famosas por serem boas, mas você é famoso e é bom, há uma diferença muito grande. Mesmo Diana, Diana era uma boa mulher. Eu não a conheci. Você a conheceu. Ela tinha muitas qualidades santas e fez muita bondade. Ainda assim, ela gostava da vida de brilho falso. Mas você ama crianças. Por que?
MJ: Eu não estou tentando ser filosófico, mas eu realmente penso que é meu trabalho ajudá-las. Eu acho que é minha vocação. Eu não me importo quando as pessoas riem ou com o que dizem. Crianças não tem voz na sociedade e eu que é hora delas agora. De agora em diante é a vez delas. Elas precisam da consciência mundial e de assuntos para lidar, e isso é para elas. E se eu puder ser essa luz, esse pedestal apenas para brilhar alguma luz sobre quem elas são, é isso o que eu quero fazer. Eu não sei como Deus escolhe as pessoas, ou joga xadrez com as pessoas, e coloca você em uma posição e te ajusta ali. Às vezes eu me sinto assim, como se esse fosse o meu lugar. Eu penso desde Gandhi à Martin Luther King, à Kennedy à eu mesmo à você. Você acha que esses homens se fizeram, ou, de nascimento, você pensa que Deus disse, "Aha!" com um sorriso... Você acha que isso apenas acontece sozinho através dos pais, ou eles deveriam fazer isso? Eu estou te fazendo uma pergunta.
SB: Eu acho que é a confluência de ambas as coisas. Grandes homens e mulheres nascem com o potencial para a grandeza. Mas isso normalmente tem que ser espremido para fora deles através de um evento externo. Há grandeza nas pessoas, mas eventos externos as ajudam a desenvolvê-los. A grandeza é a sintese do potencial inato do homem ou da mulher combinado com a habilidade deles de se levantar para o grande desafio. E quando você não tem uma resposta para a questão do por que Deus te deu um sucesso fenomenal, você começa a murchar debaixo do fardo da fama. Você precisa ter algo como que um espelho que desvie toda essa atenção, toda essa luz que está brilhando sobre você para uma causa maior ou você será chamuscado pela intensidade dela.
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SB: Uma garotinha que eu conheci ontem a noite tem 14 anos e é órfã. A mãe dela morreu quando ela tinha sete anos e ela nunca conheceu o pai. Ela veio ontem assistir o Rei Leão por que ela é amiga de [ nome mantido em sigilo] e o grande desejo dela era conhecer você. Então eu disse à ela que a traria por alguns minutos essa semana para ela te conhecer.
MJ: Oh, quem está tomando conta dela?
SB: Ela mora com a avó e ela tem um padrinho que a trouxe ontem à noite. O padrinho dela tenta levá-la para sair e ela brinca e tal ocasionalmente.
MJ: As crianças se divertiram durante o show?
SB: Oh sim, eles adoraram. É lindo. A escola dessa menina órfã é alguns quarteirões distante do seu hotel. Talvez eu a traga e a deixe tirar uma fotografia com você.
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Me senti mal quando lí esse capitulo...Depois de tudo que Michael fez por Garvin .Não gosto de sentir raiva por ninguém muito menos por crianças...mais nesse capitulo confesso que me maguei e sentir raiva , muito odio por esse garoto. :S
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